quinta-feira, 10 de março de 2011

Creme de Beringela e Couve-Flor



Nesta última ida ao meu restaurante favorito de Lisboa (o Mezzaluna), o Z. pediu uma sopa de beringelas que eu provei e adorei. Nunca tinha experimentado beringela na sopa, mas no fim-de-semana seguinte não perdi tempo a incluí-la num creme de legumes que ficou, assim, diferente, saboroso e especial. Mais uma dica incorporada!


Ingredientes


1 batata
2 cebolas
2 cenouras
1 nabo
1 courgette
1 alho francês
1 couve-flor
1 beringela
sal, azeite
pimenta e salsa fresca para servir


Preparação


Cortar todos os legumes um cubos pequenos. Levá-los ao lume cobertos com água e deixar ferver em lume brando por 40 minutos. Triturar bem com a varinha mágica e temperar, a gosto, com sal e um fio de azeite. Na hora de servir, polvilhar com salsa e um pouco de pimenta moída.


Bom Apetite!



13 comentários:

Dani disse...

Tem muito bom aspecto....bjs

Susana Gomes disse...

Eu sou fã, de sopa, de beringela e de beringela na sopa. :)
Experimenta com beringela assada ou grelhada, fica com um sabor ainda mais intenso, é uma delícia. Tenho uma no blogue com tomate e especiarias que é uma gulodice de tão boa que fica. :)
Beijinhos

Anónimo disse...

Berinjela com J, por favor!!!!

Mar disse...

A começar por beringela ou berinjela. Nos dicionários portugueses não há espaço para ambiguidade: é beringela. Existem as duas grafias, embora com "j" seja usual em português do Brasil, daí que no dicionário Houaiss apareçam estas duas referências. Não obstante o Acordo Ortográfico, estamos em Portugal e em período de transição, em que convivem as duas variantes. E então, é beringela. Bem escrito pela Babette, portanto. E comentários destes devem ser assumidos. Muito vago, isso de se ser "anónimo". Sempre melhor a frontalidade.

Mar.

Mar disse...

Olá minha amiga doce!

Optei por fazer um comentário separado do anterior. Para que este falasse unicamente do teu post sobre um creme inesperado. Confesso que não gosto muito do sabor de beringela. E que nunca o teria imaginado integrado numa sopa cremosa. Mas estamos sempre a aprender, não é?
E a juntar ao inusitado do creme, a vontade crescente de ir ao Mezzaluna. Com a minha nova melhor amiga:)

Um beijo num dia de sol luminoso.

Mar.

De cozinha em cozinha disse...

Babette,
Tenho pena de não ser apreciadora de beringela. Bem me tento a olhar para aquela cor fantástica, mas acabo sempre por me sentir um pouco defraudada pelo sabor. Quem sabe se um dia ...
Beijinhos

Figos & Funghis disse...

Que sopa mais linda que deu Babette! Adorei!
Beijos,
Fabi

comilão disse...

que beringela sortuda!

A Paixão da Isa disse...

gostei muito da edeia ficou bem boa beijinhos

Xaninha disse...

não acredito, sabes que hoje fiz o meu primeiro creme de beringela?!!

1 beringela (tirei a casca)1 cebola 1 dose abóbora lanajinha 2 batatinha aipo e sal

a Rita adorou!!

beijinho

ameixa seca disse...

Estou aqui a magicar e acho que nunca coloquei beringela na sopa, que falhanço. Vou esperar pela época e ver se me redimo :)

Mana disse...

beringela [Ortografia / Lexicografia]

Beringela é a forma preferencial e é a única forma atestada em todas as obras de referência consultadas para o português europeu. A forma berinjela aparece apenas registada em dicionários ou vocabulários brasileiros. De entre os dicionários brasileiros, o Dicionário Aurélio e o Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras registam apenas a forma berinjela, enquanto o dicionário Aulete Digital e o Dicionário Houaiss registam as duas formas (este último regista berinjela explicitamente como forma não preferencial, remetendo-a para a forma beringela).

Esta diferença de registos deve-se essencialmente à existência, em português, de duas consoantes para representação do mesmo som, o que originou, em muitas palavras de origem árabe (veja-se, por exemplo, casos como alfange/alfanje, alforge/alforje ou alquequenge/alquequenje), duas tradições lexicográficas distintas, no português europeu tendencialmente com g, no português brasileiro tendencialmente com j.

Bibliografia: Rebelo GONÇALVES, Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa, Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 26-27.

Antes de se comentar de forma inadequada, que tal procurar primeiro?
Fantástica como sempre,mana.

jpt disse...

Cheguei aqui via Google hoje de manhã. Fiz (sem nabo, que não gosto). Ficou óptima, obrigado.