Um creme delicioso, este. Feito com uma couve que é linda só por si. Uma espécie de couve-flor e de brócolo, no que diz respeito à textura e sabor. Mas muito mais bonita, de facto. Piramidal e majestosa. Por isso não quis fazê-la desaparecer inteiramente. Cozia-a à parte, aproveitei a base, as folhas e a água da cozedura para fazer a base deste creme, e depois servi o topo assim, imponente, no meio do prato. Uma sopa para estes dias de frio. Com a beleza e o certo efeito de caleidoscópio que associo sempre a esta couve.
Ingredientes
2 couves romanesco pequenas
1 batata grande
2 courgettes
1 cebola
2 cenouras
1/2 alho francês
caldo de legumes
sal
Preparação
Lavar bem as couves romanesco, separando as folhas. Cozer as couves inteiras e as suas folhas em pouca água, temperada com um pouco de sal, por uns 8 a 10 minutos. Escorrer as couves, reservando as folhas e a água da cozedura. Cortar a couve horizontalmente, deixando intactas as pontas. Cortar a base das couves romanesco, as suas folhas e os restantes legumes em pedaços muito pequenos. Numa panela, deitar os vegetais, cobrir com a água da cozedura das couves e com o caldo necessário para cobrir os legumes e, depois de ferver, cozer em lume brando por 40 minutos. Passar na varinha mágica e rectificar o sal. Servir bem quente, com o topo das couves romanesco cozidas e um fio de azeite.
Bom Apetite!
Tão bonito, Babette! Pura poesia. Mesmo assim que acontece, com esta couve que parece estar na fronteira entre o legume e a flor. Difícil de classificar, para mim.
ResponderEliminarFez-me bem este sopro matinal de poesia. Vir aqui tem sempre esse efeito. Obrigada por (mais) isso.
Um beijo.
Mar
Uma sopa poética, então. A forma de elogiar a beleza deste elemento foi assim mesmo. Mantê-lo ao natural e escrever coisas bonitas sobre ele...
ResponderEliminarUm beijo. Já depois de falarmos ;)
Babette